domingo, 6 de setembro de 2015

Será que é pedir demais?!

Será pedir demais?! Será que pedir-te para voltares apenas por 5 minutos é pedir demais?
Volta só para levares aquilo que deixaste em mim.
Volta só para eu poder ouvir a tua voz e olhar para ti mais uma vez... é pedir demais?
Talvez seja. Talvez para ti não faça sentido nem tenha qualquer interesse mas era tão bom.
Ando à dias para te pedir isso, que voltes só por 5 minutos mas tenho medo. Tenho medo que o "não" que me disseste tantas vezes à uns meses se repita. E eu sei que se vai repetir.
Tenho sonhado contigo. Tenho sonhado que a meio da noite quando chegas a casa me chamas para dançar como fazias antigamente, tenho sonhado que me ligas só para ouvir a minha voz ou para saber como estou. Tenho sonhado com aquilo que me apetece tanto fazer.
Será que pensas como estou passados estes meses? Pergunto-me sempre isso antes de ir dormir... Pergunto-me se te voltaste a lembrar de mim, mas pergunto-me mais como estarás... Eu sei que estás bem. Estás sempre bem agora, provavelmente, melhor que nunca mas a preocupação que tinha sobre ti não desapareceu.
Gostava que apesar de termos seguido caminhos completamente opostos voltasses durante 5 minutos. Gostava que apesar de tudo pudéssemos contar um com o outro.
Gostava de poder ter ficado tua amiga e conversar contigo sobre tudo e sobre nada mais uma vez.
Gostava de poder matar estas saudades que me corroem a cada dia que passa.
Gostava que voltasses mesmo que não fosse para ficar...
Será que é pedir demais?!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A conversa que nunca tivemos....






Sabes perfeitamente o quanto eu queria ter tido esta conversa contigo. Tu não quiseste, seguiste a tua vida e não olhaste para trás. Posso julgar-te por isso? Claro que não, mas ficou tanto por te dizer...
Eu nunca me quis apaixonar por ti! Foi sem querer, eras tão fantástico que quando dei por mim já me tinhas completamente nas mãos e já não havia forma de voltar atrás. Contigo foi a primeira vez que me senti tão feliz, tão viva, tão "eu"... Aquilo que senti por ti não dá para explicar. Foi mais do que um frio na barriga, muito mais do que umas simples borboletas..."Eu nunca pensei ficar contigo. Não, isso não, tinha essa noção. Mas queria tanto aproveitar-te…"
Acho que já te disse que durante aqueles meses não tenho nada a apontar-te, ao contrário de ti. Sei que te magoei muitas vezes sem qualquer motivo, sei que fui injusta quando eras a pessoa que menos merecia e nunca me vou perdoar por isso. Também já te disse que não foi de propósito e que eras a ultima pessoa a quem eu queria fazer mal, mesmo que de pouco valha estar a dizer-te isso.
Gostava de te ter olhado nos olhos uma ultima vez e dizer-te isto tudo...
A única dor que tu me causaste foi a dor de ter de aprender a viver sem ti e não foi fácil, tu sabes isso. Sabes o  quão insuportável foi viver sem ti? Eu tento não pensar em ti. Tento porque tenho medo. Medo de perceber que ainda  estou apaixonada por ti ou pelas tuas memorias. Já passaram 4 meses e às vezes ainda há coisas que te trazem.  Hoje foi mais um desses dias... por mais que tente não pensar em ti as memorias não desaparecem, por mais que tentemos esquece-las. Ainda não me adaptei completamente e nunca me vou adaptar
Dói! Dói tanto não saber como estás, não te pedir um abraço, não ouvir a tua respiração enquanto dormes... a saudade dói. E aquelas musicas? as nossas musicas são a maior tortura de todas!
Queria tanto ter um bocadinho de ti de novo. Não do lado romântico. Queria um bocadinho da nossa cumplicidade, da nossa amizade, daquilo que nunca ninguém iria perceber, queria tanto ter um bocadinho do meu melhor amigo.
Foste o melhor de mim e deste-me o pior do mundo: a dor de não ter.
Vais ser sempre importante para mim sabes disso, não sabes? E como te disse na ultima vez que falamos: sabes que estou aqui para ti, à hora que for, o dia que for. Se precisares de mim, eu estou aqui.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Vamos dançar?








Por mais que me custe a admitir ontem voltei a sentir uma dor no peito como que se algo me estivesse a esmagar.
quando pensava que já nada do que fizesses fosse mexer comigo, eis que aconteceu.
Ontem entrei naquela sala em que dançamos tantas vezes juntos, como faço todos os dias. Não me perguntes porque, talvez pelas memorias que traz, talvez por me sentir mais próxima de ti ou simplesmente porque sabia tão bem... Mas ontem foi diferente.
Ontem quando entrei já não estavas... Restavam apenas marcas dos tangos que dançamos mas tu, tu tinhas ido embora.
Nesse momento a minha cabeça foi invadida por mil e uma perguntas. porque? porque agora? porque fizeste isso? Porque...?  Queria tanto perguntar-te isso...
Fizeste com que tudo voltasse. Voltaram as saudades, mas acima de tudo voltou a magoa, a dor  de perceber que cada vez estas mais longe de mim.
Tu sabes o quanto sou orgulhosa e o quanto me custava admitir que tinhas razão mas ontem enquanto tentava adormecer só conseguia pensar que tinhas razão...
Damn you! Tinhas razão! Nunca te vou esquecer e odeio-te por isso! Odeio-te por saber que passe o tempo que passar, que passem as pessoas que passarem na minha vida nunca te vou esquecer! Odeio-te por seres tão perfeito, tão insubstituível, já te disse?