quarta-feira, 24 de junho de 2015

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“Parabéns tcutchuco! Amo-te mais que tudo! És a minha vida!”
Provavelmente era algo deste género que te teria dito à meia-noite em ponto.
Aminha cabeça está tao confusa como este texto…
Hoje era o nosso dia. Hoje devíamos estar juntos à beira rio, abraçados, a comemorar o que o S. João uniu.
Passei o dia a pensar nos “amo-te” que diríamos com aquele sorriso parvo que nos fazia doer as bochechas, nas promessas da eternidade juntos. E agora sentada em frente ao computador as palavras custam a aparecer. Há um ano estávamos tao felizes e agora nem sei como estás.
Sabes odeio este dia, vou odia-lo para sempre, mas odeio-te mais a ti por seres tão perfeito e pelas saudades que me fazes sentir.
Queria tanto poder voltar atrás no tempo. Queria não me ter apaixonado perdidamente por ti; queria não sentir esta dor quando penso em ti e no fantástico dia que podia ter passado a teu lado.
Mas onde quer que estejas e com quem quer que estejas, obrigada!
Obrigada pelo maravilhoso tempo que passaste comigo; obrigada por me teres feito sentir coisas que nunca tinha sentido e nunca mais vou sentir; obrigada por me teres dado o privilégio de te conhecer como poucos conhecem; obrigada por me teres deixado amar-te! Obrigada por tudo!
Sabes o quanto me marcaste e o quão especial és (e vais ser sempre) para mim!
Desejo-te o melhor do mundo como só tu mereces e como ia desejar se estivesses a meu lado neste dia e se há algo no meio disto tudo que me conforta é saber que estás bem e feliz.
“Desde o último dia em que te disse adeus que repito isto.Não sei porquê…
Eu não queria desistir daquilo a que chamávamos de “nós”, é certo. Mas não tive opção.”

Foste o adeus mais difícil que tive de dizer e talvés seja por isso que ainda não o consegui dizer totalmente.



in Jun 23

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